28 de febrero de 2017

Avaliação dos cursos de graduação a distância no contexto brasileiro: a excelência como garantia de padrão de qualidade

Avaliação dos cursos de graduação a distância no contexto brasileiro: a excelência como garantia de padrão de qualidade

Carla Netto, Lucia Giraffa

Resumen


Este artigo, resultado de uma tese de doutorado, investiga temas relacionados com a garantia de padrão de qualidade no processo de avaliação dos cursos de graduação na modalidade a distância, estabelecendo uma reflexão crítica entre o sistema brasileiro e o processo de acreditação internacional realizado nos Estados Unidos. O estudo consistiu numa análise qualitativa, descritiva, com estudo de caso, revisão de literatura e entrevistas com avaliadores e coordenadores de cursos de graduação na modalidade a distância (EAD) no Brasil. Os dados dos instrumentos foram analisados com base na metodologia de Análise Textual Discursiva (ATD). A pesquisa analisou o processo de avaliação dos cursos de graduação a distância nos EUA, identificando os indicadores de qualidade adotados por organismos internacionais de acreditação e, a partir da análise do processo de avaliação dos cursos de graduação a distância no Brasil, foi realizado um estudo sobre os resultados e impactos do sistema brasileiro, especialmente, dos indicadores utilizados e o grau de confiabilidade que possa surgir na relação com a avaliação da qualidade dos cursos na EAD. Como resultado dessa investigação indica-se a necessidade de estabelecer um padrão de qualidade no Brasil que tenha somente uma linha conceitual do que significa qualidade na modalidade a distância e a utilização de indicadores que possam expressar a excelência de uma graduação ofertada nessa modalidade de ensino. Essa excelência passa pela formação, experiência e conhecimento dos avaliadores e a definição de critérios e parâmetros precisos, claros e transparentes para medir a qualidade nos cursos de graduação na educação a distância. Para tanto, é necessário contar com um Banco de Avaliadores, não somente em condições de exercer sua função de maneira satisfatória, mas em número suficiente para colocar em prática o sistema de avaliação definido no Brasil.

Palabras clave


Avaliação; qualidade em educação; qualidade em educação a distância.

Referencias


Dias Sobrinho, J. (2000). Avaliação da Educação Superior. Rio de Janeiro: Vozes.
Faria, E. (2002). Interatividade e Mediação Pedagógica na Educação a Distância. PUCRS: Porto Alegre.
Funghetto, S. (2012). Novos Instrumentos de Avaliação de Cursos de Graduação. Recuperado de http://www.abmes. org.br/abmes/public/arquivos/ documentos/2011-07-04-Suzana-INEP. pdf.
Limana, A. (2012). Desfazendo mitos: o que estão fazendo com o SINAES? Recuperado de http://www.scielo.br/ pdf/aval/v13n3/18.pdf
Maia, C., e Mattar, J. (2007). ABC da EAD: a educação a distância hoje. São Paulo: Pearson.
Moraes, R., e Galiazzi, M. (s/f). Análise Textual Discursiva. Ijuí: Unijuí.
Netto, C., Giraffa, M., e Faria, E. (s/f). Graduações a Distância e o Desafio da Qualidade. Porto Alegre: EDIPUCRS.
Torres, P., Vianney, J., e Roesler, J. (2009). Educación Superior a Distancia em Brasil. In La Educación Superior a Distancia em America Latina y El Caribe: realidades y tendências. Palhoça: Ed. Unisul.
Verhine, R., (s/f). O Novo Alfabeto do SINAES: reflexões sobre IDD, CPC e IGC. Belo Horizonte: ENDIPE.


DOI: http://dx.doi.org/10.5944/ried.18.1.13802